Gato no Bolsa-Família
De Folha Universal
Poucos dias antes de o Governo anunciar que mais de um milhão de famílias devem ser incluídas no Bolsa Família,
a um custo de R$ 550 milhões a mais para os cofres públicos, veio à tona o caso de um gato, chamado Billy, que foi cadastrado como beneficiário do programa. O felino, que já morreu, morava no município de Antônio João, no Mato Grosso do Sul (MS) e recebeu R$ 20 mensais, durante 7 meses. O nome do bicho foi incluído pelo chefe do programa no MS, Eurico Siqueira da Rosa, de 32 anos.
O caso veio à tona em novembro do ano passado, quando a esposa de Rosa foi procurada por agentes de saúde que acompanham as crianças inscritas no programa com pesagens e vacinações. A mulher, que não sabia da fraude, disse que Billy era o gato de estimação da família. Em nota à imprensa, a comunicação do programa afirmou que, no mesmo mês em que a fraude foi descoberta, o funcionário foi exonerado.
De acordo com o procurador-geral de justiça em exercício do estado, Antonio Siufi Neto, há ainda a suspeita da falsificação de uma certidão de nascimento do gato. “Ele pode ser processado e condenado a devolver o dinheiro e ainda responder penalmente por fraude, falsificação de documento, estelionato e apropriação indébita”, afirma Siufi Neto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário