domingo, 16 de setembro de 2012

Minha semana começa relax


Boa semana...Pense Nisso

Aprendendo a viver

Aprendi que se aprende errando
Que crescer não significa fazer aniversário. 
 
Que o silêncio é a melhor resposta, quando se ouve uma bobagem.
 
Que trabalhar significa não só ganhar dinheiro.

Que amigos a gente conquista mostrando o que somos.

Que os verdadeiros amigos sempre ficam com você até o fim.

Que a maldade se esconde atrás de uma bela face.

Que não se espera a felicidade chegar, mas se procura por ela

Que quando penso saber de tudo ainda não aprendi nada

Que a Natureza é a coisa mais bela na Vida.

Que amar significa se dar por inteiro

Que um só dia pode ser mais importante que muitos anos.

Que se pode conversar com estrelas

Que se pode confessar com a Lua

Que se pode viajar além do infinito

Que ouvir uma palavra de carinho faz bem à saúde.

Que dar um carinho também faz...

Que sonhar é preciso

Que se deve ser criança a vida toda

Que nosso ser é livre

Que Deus não proíbe nada em nome do amor.

Que o julgamento alheio não é importante

Que o que realmente importa é a Paz interior.


"Não podemos viver apenas para nós mesmos.

Mil fibras nos conectam com outras pessoas;
 
e por essas fibras nossas ações vão como causas
 
e voltam pra nós como efeitos."

(Herman Melville)

O príncipe é um ladrão

Seduzidas por estelionatários, muitas mulheres bem-sucedidas dão dinheiro a "namorados" que conheceram pela internet, até perceberem o golpe

Verônica Dantas | Arte: Edi Edson

Quando conheceu o americano Andrew pela internet, em junho deste ano, a professora de inglês Maria Cecília achou que sua espera por um novo amor havia terminado. Aos 43 anos, 19 deles dedicados a um casamento que acabou em 2010, ela se sentia pronta para viver aquele romance. “Ele me pegou pelo lado mais fraco”, conta a catarinense. “Dizia acreditar em Deus, ser solitário, sem família, sem amigos, e assim foi ganhando minha confiança.”

Andrew tinha uma história de vida triste, perdeu os pais ainda criança e estava viúvo havia 5 anos. Bem-sucedido profissionalmente, ele agora pensava em passar o resto da vida ao lado de Maria Cecília. O que ela não sabia é que tudo que ele disse e escreveu em quase 2 meses de relacionamento virtual era mentira. As fotos enviadas por e-mail eram roubadas da internet e o nome usado por ele era falso. Só após remessas em dinheiro que totalizaram R$ 20 mil para o suposto Andrew, ela se deu conta de que havia caído num grande golpe – e que o príncipe encantado não existia.


Maria Cecília não é seu nome verdadeiro. Como todas as mulheres com histórias parecidas em várias partes do mundo, ela agora se sente humilhada e tem vergonha de falar sobre o assunto, inclusive para a família. “Eu sou uma pessoa esclarecida, estou na segunda pós-graduação e, mesmo assim, caí na lábia de uma pessoa sem escrúpulos. Isso dói mais que o dinheiro que perdi”, lamenta. 

A catarinense foi mais uma vítima do “romance scam”, termo que é utilizado internacionalmente para identificar um golpe organizado que tem como alvo pessoas cadastradas em sites de relacionamento, emocionalmente vulneráveis e com mais de 40 anos. Em todos os casos, o “scammer” (golpista) usa um perfil falso, computadores públicos e argumentos suficientes para convencer suas vítimas que são europeus ou americanos, viúvos, com filhos e à procura de um relacionamento sério. 



Os nigerianos são hoje apontados como os principais golpistas na maioria das denúncias registradas – constatação feita após o rastreamento dos IPs (identificador de origem na internet) usados na comunicação com as vítimas. A fraude, aliás, é admitida pelo governo daquele país africano de 140 milhões de habitantes. Lá esse estelionato se enquadra no golpe do 419 (o 171 nigeriano), conhecido ainda como fraude da antecipação de pagamentos.

Dados do Internet Crime Complaint Center (IC3) – site criado pelo Federal Bureau of Investigation (FBI) e pelo National White Collar Crime Center (NW3C) para receber denúncias de crimes cibernéticos nos Estados Unidos – indicam que só no ano passado mais de 5,6 mil americanos caíram na conversa dos golpistas do amor e cada um relatou ter perdido, em média, o equivalente a R$ 18 mil. 

Um estudo da University of Leicester, apresentado na conferência anual da Sociedade Britânica de Psicologia em abril deste ano, estimou em 230 mil o número de vítimas do “romance scam” na Inglaterra desde 2008, quando a fraude começou a ser aplicada no Reino Unido. A estimativa do levantamento é que o golpe tenha causado a todas as vítimas um prejuízo médio anual de cerca de R$ 120 bilhões.

Em julho, o jornal australiano “The Sydney Morning Herald” publicou uma reportagem sobre “romance scam” e divulgou que as perdas financeiras com o golpe na Austrália foram de cerca de R$ 44 milhões só no ano passado, com um prejuízo médio estimado de R$ 40 mil por vítima.

Embora esse tipo de golpe já tenha causado prejuízos financeiros e emocionais também no Brasil, país que atingiu 82,4 milhões de usuários de internet no primeiro trimestre do ano, segundo o Instituto Ibope, ainda não existem dados que indiquem o número de vítimas por aqui. De acordo com o presidente do Instituto Brasileiro de Crimes Cibernéticos (IBCC), Wanderson Castilho, não existem números oficiais, principalmente porque as pessoas sentem vergonha de assumir que caíram em um golpe e, quando assumem, não sabem direito a quem recorrer. “Nossa legislação não acompanha a velocidade da internet. A Lei Azeredo ficou em discussão desde 1999”, critica o perito em crimes cibernéticos, referindo-se ao projeto de lei sobre crimes da internet aprovado em maio último após 13 anos de intensas discussões na Câmara dos Deputados. 

Sabe-se que há um número cada vez maior de pessoas que se envolvem com estelionatários do amor graças, principalmente, à iniciativa de pessoas como a blogueira Meg D., que em 2010 criou o http://meg-golpistasvirtuais.blogspot.com.br com o propósito de ensinar vítimas a se livrar dos “scammers”. Colaboradora de sites anti-scam como o http://www.scamalert4u.com (que registra e-mails de fraudadores), em janeiro ela decidiu postar informações sobre os tipos de mensagens usadas por golpistas e como eles costumam agir. “Hoje o foco maior do blog é publicar o endereço de e-mails de golpistas. É a única arma realmente efetiva no combate aos crimes praticados por eles”, diz Meg, cujo blog recebe, em média, 800 acessos por dia.


Outro blog que se empenha em publicar denúncias contra “scammers” é o http://forascammer.blospot.com.br, administrado por Vânia L. Desde que o blog foi criado, há cerca de 1 ano, ela já recebeu quase 500 denúncias, uma delas sobre um golpista que tirou R$ 70 mil reais de uma mineira, em um momento em que ela estava emocionalmente fragilizada: havia perdido o pai e a mãe poucos meses antes de começar a conversar com o golpista. 

Nos dois blogs há links para que as vítimas façam denúncias às autoridades competentes, dentro e fora do País, entre elas a Polícia Federal. A Folha Universal procurou a Polícia Federal em busca de informações sobre o assunto, mas a assessoria de imprensa do órgão informou que a apuração de crimes cibernéticos é competência da Polícia Civil. A divisão de comunicação e jornalismo da Polícia Civil do Distrito Federal, por sua vez, informou não dispor de nenhuma autoridade para atender ao pedido de entrevista.

Wanderson Castillho, que também preside a empresa de segurança da informação E-Net Security e já atendeu mais de 30 vítimas do “romance scam” nos últimos 3 anos, conta ter identificado os golpistas em todos os casos para os quais foi contratado. “Mas eu não pude fazer nada porque não sou autoridade. Além disso, eles não acatam decisões que não sejam do país deles.”

Procurada pela reportagem, a Embaixada da Nigéria no Brasil admitiu que o golpe virtual por meio de namoro online é realidade no país, mas não apenas nele. “A insinuação de que a fraude é peculiar apenas na Nigéria ou perpetuada a partir da Nigéria não é senão falácia”, informou, por e-mail, o Ministério de Informação e Educação da embaixada em Brasília (DF). “Embora reconhecendo o fato de que poucos nigerianos podem ter essa forma ilegal de ganhar a vida, deve-se notar que um grande número de nigerianos é igualmente vítima desse crime organizado”, diz em nota oficial.

Ainda de acordo com a embaixada, a Nigéria colabora com a United Nations Office on Drug and Organized Crimes para combater fraudes na internet e mantém, desde 2003, uma comissão de crimes econômicos e financeiros para investigar casos de extorsão na internet, o Economic and Financial Crimes Commission (EFCC). Em julho, o órgão divulgou a foto de Bike John Niye (veja imagem na página 16), um estelionatário de 22 anos condenado a 1 ano de prisão após ter deixado pistas de seu golpe. Usando nome falso, o rapaz convenceu a americana Laura Wallmam, que conheceu num site de namoro, a lhe entregar o equivalente a mais de R$ 100 mil. 

O golpista se apresentou à vítima como um empresário que precisava da “ajuda” dela para comprar bens. Por orientação dele, a americana enviou pelo correio um pacote com um ursinho de pelúcia e um tipo sofisticado de celular. Dentro do ursinho havia dinheiro e uma fotografia da vítima. O pacote, endereçado a Toby Encore (nome falso) no subúrbio de Lagos, capital da Nigéria, tinha um número de telefone, o que acabou levando a polícia nigeriana ao golpista. 

As investigações revelaram que o nigeriano havia recebido várias somas em dinheiro por meio da Western Union, empresa de transferência de valores com 480 mil pontos de atendimento espalhados por mais de 200 países. Para receber o dinheiro, o golpista usava documento falso, que destruía após sacar a quantia enviada. 

Em fevereiro deste ano, o tabloide britânico “Daily Mail” publicou uma história parecida sobre envio de dinheiro. Vicky Fowkes, de 59 anos, também foi enganada por um falso namorado que conheceu pela interntet e entregou a ele suas economias da vida inteira. Um suposto engenheiro civil que dizia se chamar John Hawkins e vivia na Inglaterra estaria na Nigéria a trabalho. Quando disse que retornaria à Inglaterra e poderia encontrá-la, teria sido impedido de sair do país por dever impostos. A quantia que ele pediu à Vicky Fowkes foi o equivalente a mais de R$ 100 mil.

No caso da catarinense Maria Cecília, citada no início desta reportagem, a verdade só veio à tona quando, depois de esperar o suposto Andrew durante horas no Aeroporto de Navegantes (SC), ela recebeu o contato de um homem se dizendo advogado de Andrew e informando que ele não havia embarcado em Johannesburgo, na África do Sul, porque tinha pego, por engano, uma mala com cocaína e, por isso, estava detido na imigração. “Mesmo depois de eu ter enviado quase R$ 20 mil, continuam tentando me convencer de que estão falando a verdade”, revolta-se ela.

Um estudo da University of Exeter School of Psychology, encomendado pelo Escritório de Comércio do Reino Unido, revelou que pessoas que já foram vítimas de golpe estão propensas a cair em um novo, dos mesmos fraudadores. Um truque usado pelos golpistas, diz o estudo, é o contato de um suposto advogado, funcionário do governo ou da polícia do país do golpista oferecendo algum tipo de solidariedade.

A paulistana Ana Cláudia, de 44 anos, não chegou a enviar dinheiro ao “pretendente virtual” que conheceu no Facebook em julho, mas acreditou que estava conversando com um viúvo de Londres que se chamava John Webb e dizia ser engenheiro naval. Acreditou também quando ele disse que viajaria para a Austrália. E teria acreditado mais se a história inventada não fosse tão mirabolante (veja trechos das mensagens enviadas nesta página). 


A designer gráfico Bianca, de 39 anos, também desconfiou da história triste do engenheiro civil com sobrenome brasileiro que morava em Londres e não enviou os US$ 900 (R$ 1,8 mil) que ele queria para uma “emergência”. Mesmo assim, Bianca fez uma denúncia à delegacia de crimes cibernéticos em São Paulo. “A mulher que me atendeu disse que, se fosse eu, não mexeria com o assunto. Fiquei com medo”, diz a moça, que conheceu o golpista no site de namoro EBDA, voltado ao público evangélico. 

A amazonense Renata, 40 anos, também conheceu um golpista em um site evangélico, o Amor em Cristo. Dizendo ser divorciado, sem filhos e interessado em casar, o suposto americano convenceu Renata a enviar dinheiro. “Tinha muitas dúvidas sobre o que ele dizia e, mesmo assim, acreditei”, arrepende-se ela, que tirou tudo o que tinha na poupança (R$ 300) e fez um empréstimo bancário de R$ 1,7 mil, que vai pagar em 24 parcelas.

Ela ‘caça’ golpistas

A tentativa de golpe que um suposto russo tentou aplicar em Márcia, de 50 anos (foto ao lado, escurecida a pedido), a incentivou a virar caçadora de “scammers”. A abordagem foi feita pelo Facebook em fevereiro e a troca de mensagens durou 37 dias. “Na segunda mensagem já comecei a achar muito amor para quem só tinha fotos. Peguei parágrafos e joguei no Google para descobrir de onde tirava tantas palavras apaixonadas.”

A partir do que leu sobre “scammers”, Márcia ficou esperando que ele anunciasse a tal viagem à África. O golpista pediu US$ 2 mil (R$ 4 mil). “Como não enviei, o amor acabou naquele dia mesmo”, diverte-se, dizendo que é muito fácil identificá-los. “São sempre viúvos e com filhos, a esposa morreu de câncer ou acidente, os pais também morreram, geralmente são filhos únicos e não têm amigos.”

Cadastrada no site de relacionamento Par Perfeito, ela costuma rastrear e-mails suspeitos e faz buscas de imagens no Google. Os IP’s, diz ela, são normalmente do Reino Unido, dos EUA e da África.

Fragilidade exposta

O envolvimento amoroso em um momento onde há fragilidade emocional pode propiciar dificuldade de discernir o certo e o errado, o bom e o ruim, o saudável e o patológico. A afirmação é do psiquiatra Luiz Cuschnir, idealizador e coordenador do Gender Group do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. Segundo ele, a carência afetiva, quando em uma dimensão maior do que a possibilidade de reflexão, leva a uma cegueira.

“Se há um terreno fértil com essa fragilidade e se superpõem fantasias que fazem parte do mundo interno emocional da pessoa, ela pode perder-se e agir de uma forma sem o controle necessário para não fazer o que não deve de acordo com seus valores e possibilidades”, diz Cuschnir, criador do Centro de Estudos da Identidade do Homem e da Mulher (Iden), ao comentar sobre o fato de muitas pessoas enviarem dinheiro aos golpistas.

A perda do dinheiro, no entanto, é apenas um detalhe nas histórias das vítimas. No estudo da University of Leicester, apresentado na Conferência Anual da Sociedade Britânica de Psicologia em abril, depressão, culpa, vergonha, constrangimento, raiva e medo foram apontados como os principais efeitos que aparecem depois de um golpe emocional. “A pessoa que foi vítima de um golpe romântico deu tudo de si”, disse ao jornal australiano “The Sydney Morning Herald” o psicólogo forense Donald Thomsom, da Deakin Universtity Australia. 

A experiência traumática, analisa Cuschnir, pode servir de aprendizado. “Dar outros valores à vida amplia os horizontes e indica caminhos novos que podem ser de muita valia para quem sofreu essas perdas”, analisa o psiquiatra. Na opinião de Erica Queiroz, especialista em relacionamentos e autora do livro “O amor está na rede”, a internet ainda é o melhor lugar para se encontrar alguém quando a juventude já ficou para trás. Ter sido vítima de um golpe, segundo ela, não significa que a pessoa tenha de desistir de sua busca pela felicidade. “É só não acreditar que existe príncipe encantado.”

Erica observa que existem golpes em todos os lugares, não só na internet. “O problema é que a vítima, na maioria dos casos, está com baixa autoestima e se apaixona por uma ilusão.” Uma maneira de se proteger, diz, é não se relacionar com estrangeiros. “Se já é difícil checar informações aqui, imagine de fora.”

Notícias da semana


Brasil quebra recorde de ouros na Paraolimpíada: Assim com os atletas olímpicos, os paraolímpicos brasileiros também fizeram história em Londres. Com o ouro de Tito Sena na maratona classe T46 no último dia de competição, em 9 de setembro, o Brasil chegou a 21 ouros, meta do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e recorde. Só não foi possível superar o maior número de medalhas em uma edição, atingido em Pequim-2008, com 47. Na capital inglesa foram 43, com mais 14 pratas e 8 bronzes. Resultados que deixaram o País em 7o lugar na classificação geral, atrás de China, Rússia, Grã-Bretanha, Ucrânia, Austrália e Estados Unidos.




Nove morrem em tiroteio com a Rota na Grande SP: Operação policial da Rota, grupo de elite da PM-SP, resultou em nove mortos e cinco presos na semana passada, em Várzea Paulista (a 54 km da capital). Segundo a Secretaria de Segurança, a Rota recebeu denúncia anônima sobre o julgamento de um suspeito de estupro por um “tribunal do crime” – prática atribuída à facção criminosa PCC, em que os próprios criminosos julgam e condenam outros. Houve troca de tiros com os 40 policiais que foram ao local. Nenhum deles se feriu. Na casa alugada foram apreendidas uma granada, um dinamite, uma metralhadora, duas espingardas, sete pistolas, quatro revólveres, cinco veículos roubados e 20 quilos de maconha. Foi o maior número de mortes em ação da PM paulista. desde 2006.



Tráfico mata seis no Rio: Seis rapazes com idades entre 16 e 19 anos foram assassinados no Parque de Gericinó, em Mesquita, na Baixada Fluminense (RJ). Os garotos estavam desaparecidos desde o dia 8. Os corpos foram encontrados com marcas de tiros e facadas na rodovia Presidente Dutra, próximo ao bairro de Jacutinga, também em Mesquita. Segundo a polícia, a rivalidade entre facções criminosas pode ter sido o motivo da chacina. Os jovens moravam na região do Cabral, em Nilópolis, controlada por adversários dos traficantes que dominam a favela da Chatuba, localizada próxima ao parque. O velório dos garotos, no último dia 11, reuniu mais de 500 pessoas. A polícia confirmou que eles não tinham envolvimento com o tráfico de drogas.



As vantagens de ser um bom pagador: Bons pagadores poderão ter melhores condições de crédito a partir de agora. A presidente Dilma Rousseff assinou no último dia 10 o decreto que oficializa a criação do cadastro positivo. O texto prevê taxas de juros menores aos consumidores que mantêm as contas em dia. Com a medida, o governo espera reduzir o spread bancário –  termo usado para explicar a diferença entre os juros pagos pelos bancos na captação de recursos e o valor cobrado por eles  ao conceder um empréstimo aos clientes. Em outros países, a criação do cadastro ampliou o acesso ao crédito e reduziu os juros.



Mais ataques contra os EUA em 11 de setembro: Exatos 11 anos após os atentados ao World Trade Center e ao Pentágono, nos EUA, os norte-americanos foram atacados novamente no último 11 de setembro, desta vez no norte da África e supostamente contra um filme que seria ofensivo ao profeta Maomé. Na Líbia, manifestantes invadiram e incendiaram o consulado norte-americano da cidade de Benghazi, em ataque com armas e granadas que resultou na morte do embaixador dos Estados Unidos na Líbia, Chris Stevens, de 52 anos, e de outros três membros de sua equipe. No Egito, os protestos ocorreram na embaixada norte-americana do Cairo, onde a bandeira dos Estados Unidos foi arrancada e substituída por uma do Islã (foto).



Marta Suplicy é a nova ministra da Cultura: A senadora Marta Suplicy aceitou o convite feito pela presidente Dilma Rousseff para assumir o Ministério da Cultura, após a saída da cantora Ana de Hollanda, que teve seu trabalho questionado pela presidente, apesar do agradecimento em nota oficial pelo “empenho e os relevantes serviços prestados ao País”. Marta comandou o Ministério do Turismo entre 2007 e 2008, na gestão de Lula, foi prefeita de São Paulo entre 2001 e 2004 e, atualmente, aos 67 anos, cumpre mandato no Senado, para o qual foi eleita com mais de 8 milhões de votos em 2010.

Prefeitura de Macapá realiza programação especial alusiva ao Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência

Em comemoração ao Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência, comemorado no dia 21 de setembro, a Prefeitura de Macapá, através da Secretaria Municipal de Educação, Semed, realiza no período de 17 a 20 deste mês, o projeto “Inclusão: conhecendo e vivendo um mundo mais que especial”. As atividades serão realizadas em 44 escolas da rede municipal de ensino, que possuem alunos na educação especial. No dia 21 será realizada a culminância da programação na sede Toca da Onça, 9h às 14h. A abertura da programação acontece na Escola Municipal Wilson Malcher, nesta segunda-feira, 17, partir das 8h.

O objetivo do projeto é promover a socialização da Educação Especial no município de Macapá, além de enfatizar para a sociedade local a importância de garantirmos o direito à educação com igualdade de oportunidades a todos. Durante o período da programação os professores desta modalidade de ensino desenvolverão, junto aos alunos, momentos de sensibilização com palestras, oficinas, danças, dramatizações, exibição de vídeos e outros. Já no dia 21, na sede Toca da Onça, os alunos, familiares e professores, participarão de um dia de lazer, com atividades recreativas, sócio-culturais e prestação de serviço ao público.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Programa Eleitoral é só Fight

Campanha eleitoral começou bem morna, com cada candidato a prefeito no seu quadrado, o povo estava até estranhando...Mas não durou muito essa tranquilidade porquê a campanha começou a esquentar ainda mais depois que saiu a pesquisa mostrando a posição de cada candidato aí minha mana o horário eleitoral virou um ringue de acusações entre os candidatos, gente é cada coisa cabeluda...Vamos continuar assistindo só assim vamos conhecer quem realmente são.


ESTOU DE OLHO!

Edmilson Lucena

É bom ficar atento nestas eleições. Políticos que têm ou já tiveram mandato eletivo costumam usar o horário eleitoral gratuito e outros eventos de campanha para descrever as obras e serviços que conseguiram “trazer” para a população. Tal comportamento, porém, não passa de um embuste político que revela a visão equivocada que eles têm da democracia.
 
Esses políticos adotam a postura de benfeitores do povo – pessoas que lutam pelo bem-estar da população com desprendimento. Colocam-se na posição de líderes magnânimos que estão dando um presente a nós. 

Alguns chegam a autointitular-se “pais” da comunidade. Dizem que nos consideram como filhos. E, como era de se esperar, cobram gratidão. E o momento de retribuirmos as graças recebidas é exatamente agora, nas eleições, com o “voto de confiança”. 

Trata-se, no entanto, de uma exploração do sentimento de gratidão que aprendemos a ter por meio da educação familiar. E, assim, os políticos misturam, em benefício próprio, duas lógicas distintas: a do mundo privado e a do público.

Relações de família são baseadas em laços de sangue e de afeto. Estruturam-se na idéia de uma hierarquia de funções: há os pais (os provedores) e os filhos (receptores de carinho, atenção e bens materiais concedidos pelos pais, a quem devem obediência e gratidão).

Já na esfera pública as relações entre pessoas têm outra natureza. São baseadas na noção de direitos e deveres. Somos cidadãos e não há hierarquia. Ou seja, somos todos iguais perante as leis – ao menos por definição.

Mas o discurso dos políticos usualmente nos tenta fazer crer que há sim um vínculo de subordinação, de obrigação nossa para com eles. Se os governantes e parlamentares nos dão “dádivas”, temos de ser gratos. O engodo do argumento é justamente considerar que o serviço ou obra que eles trazem para a comunidade é uma benesse, uma concessão do Estado todo poderoso só obtida por meio da intervenção do “político-salvador”.

Mas as benesses, na verdade, não são concessões abnegadas de um político ou do Estado. São apenas o retorno do dinheiro de nossos impostos para atender a uma legítima reivindicação social e, muitas vezes, a um direito da população. Em muitas ocasiões, são ainda o resultado de uma mobilização da própria comunidade, canalizada por meio de seu representante político.

Aliás, é apenas isso que são vereadores, deputados, senadores, prefeitos, governadores e o presidente da República: meros representantes da população – subordinados a ela. Quem tenta passar a imagem em contrário no fundo revela um desprezo da sociedade, tratada como desigual, simples “pedinte” de favores. Cuidado com esses na hora do voto.