sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Palácio Rui Barbosa será a Casa do Estudante Amapaense

 O governador Camilo Capiberibe devolveu oficialmente o prédio do Palácio Rui Barbosa para a Secretaria Extraordinária de Políticas para a Juventude (Sejuv), que passa a administrá-lo com o objetivo de transformar o local na Casa do Estudante Amapaense.  

A intenção é adaptar o Palácio para servir de moradia para universitários que venham de outros municípios e não têm onde ficar em Macapá. De acordo com o secretário da Sejuv Alex Sandro Nazaré o projeto está sendo estudado também para abrigar teatro, cinema, sala de acesso à internet e o museu da história do movimento estudantil amapaense. 

História 

O Palácio Rui Barbosa foi inaugurado no início dos anos 50 por alunos do Colégio Amapaense, que criaram a Campanha do Tijolo para pô-lo em pé. No local funcionou o Grêmio Literário e Cívico Rui Barbosa e foi palco de discussões sobre movimento estudantil amapaense, participação em congressos nacionais e de onde saiu a deliberação para a fundação da União dos Estudantes Secundaristas do Amapá.

No final dos anos 80 chegou a funcionar como núcleo de extensão das Universidades Federais do Pará (UFPA) e Rural do Rio de Janeiro (UFRJ), sempre cumprindo seu papel também de espaço de manifestações. Universitários amapaenses que estudavam em outros estados se reuniam no Palácio para reivindicar pagamento de bolsa de estudos e manutenção da Casa do Estudante do Amapá, em Belém. 


Gerações

Por lá passaram várias gerações de militantes, como os fundadores José Barata, Mário Quirino e Edílson Oliveira, até Mair Bermegui, Ubiracy Picanço, Ivone Oliveira, Alceu Ramos, Artur Nery Marinho, Hamilton Silva, Gabriel de Almeida Café. Os estudantes secundaristas de gerações mais próximas, como Abimael Perez, Disney Silva, Randolfe Rodrigues, Washington Picanço, Antonio Nogueira e outros, acompanharam seu estado de abandono e abrigo de pessoas não estudantes.

 


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