quinta-feira, 23 de junho de 2011

Olha Isso!!!

Sorria
Pesquisa revela que homens se sentem mais seduzidos por mulheres sorridentes
Raquel Maldonado

As mulheres sorridentes são consideradas mais atraentes, segundo um estudo canadense publicado na edição online da revista “Emotion”, da Associação Americana de Psicologia. Por outro lado, os homens disseram que se sentiram menos seduzidos por aquelas que pareciam muito orgulhosas e confiantes. A pesquisa, realizada com mais de mil participantes, buscou entender a relação entre a atração sexual e emoções, como felicidade, orgulho e vergonha.
Para a antropóloga Mirian Goldenberg, autora de uma pesquisa sobre o papel do riso na nossa cultura, é uma reclamação recorrente dos homens brasileiros que as mulheres andam muito sérias e preocupadas. “A mulher sorridente aparenta ser mais feliz e isso a torna mais sexy e atraente. É óbvio que eles preferem uma mulher que ri mais e que não se preocupa tanto com as coisas, pois conviver com ela tenderá a ser mais leve e gostoso”, explica.


Para coletar dados e chegar a essa conclusão de que mulheres sorridentes são mais sexies, os estudiosos canadenses pediram para os voluntários avaliarem centenas de fotos de pessoas do sexo oposto e depois contarem o quão atraentes elas pareciam. Nas imagens, as pessoas apareciam em diferentes expressões não verbais, que demonstravam felicidade (sorriso largo), confiança (cabeça erguida, peito estufado) e timidez (cabeça baixa e olhar desencontrado).


Se as mulheres mais felizes são as mais sedutoras, os homens mais sorridentes são vistos por elas como os menos atraentes. De acordo com a pesquisa, elas preferem aqueles que se mostraram mais orgulhosos, poderosos, mal- humorados ou envergonhados, reforçando o folclórico fascínio das mulheres pelos “bad boys”. Mirian, porém, discorda que isso também possa ser aplicado aos brasileiros. “Por aqui, tanto homens quanto mulheres querem encontrar parceiros bem-humorados. Elas gostam de homens divertidos, de bem com a vida e que as façam rir também”, avalia a especialista que lançará em breve o livro “De perto ninguém é normal”, que abordará papéis sociais masculinos e femininos e algumas ansiedades urbanas características de nosso tempo.

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