Boa noite!
Dormir é uma necessidade tão básica quanto respirar e  comer. Saiba o que fazer para ter um bom sono e como evitar doenças  relacionadas às noites maldormidas 
        Raquel Maldonado e Talita Boros
             
Durante muito tempo, o sono foi  considerado uma grande perda de tempo. A Medicina só começou a tratar  melhor as doenças provenientes das noites maldormidas nos últimos 10  anos. Antes, a maioria dos males era atribuída a outras situações, como  depressão e disfunções biológicas ou químicas. No século 19, o inventor  da lâmpada, Thomas Edison, achava uma besteira passar muito tempo com a  cabeça no travesseiro, e dormia cerca de 3 horas por noite. Apesar de  ter sido responsável por um dos inventos mais importantes da história,  hoje a ciência prova que ele estava errado: uma boa noite de sono é  vital para a saúde.
 O  sono é essencial para a manutenção das funções vitais, por isso é  importante manter um ritmo adequado e um número de horas ideal. A média  para um adulto é de sete horas  e meia  a oitos horas e meia. Durante o  sono, o corpo entra num estado ordinário de consciência. É quando ocorre  a suspensão temporária das atividades perceptivo-sensorial e motora  voluntária. É durante a noite que o organismo, em repouso, realiza a  manutenção da homeostase (processo que mantém o corpo funcionando), das  substâncias químicas produzidas pelos neurônios, além de estabilizar a  temperatura corporal. Durante o sono, a atividade cerebral e o  metabolismo ficam mais lentos e as funções corporais relacionadas com a  atividade física são restauradas. É também no repouso, que o hormônio do  crescimento, fundamental para a renovação das células, é liberado,  favorecendo o desenvolvimento dos músculos e dos ossos e a reparação dos  tecidos danificados. Além disso, o sono profundo é vital para a  memória, a aprendizagem e a recuperação das energias físicas e mentais.
O  sono é essencial para a manutenção das funções vitais, por isso é  importante manter um ritmo adequado e um número de horas ideal. A média  para um adulto é de sete horas  e meia  a oitos horas e meia. Durante o  sono, o corpo entra num estado ordinário de consciência. É quando ocorre  a suspensão temporária das atividades perceptivo-sensorial e motora  voluntária. É durante a noite que o organismo, em repouso, realiza a  manutenção da homeostase (processo que mantém o corpo funcionando), das  substâncias químicas produzidas pelos neurônios, além de estabilizar a  temperatura corporal. Durante o sono, a atividade cerebral e o  metabolismo ficam mais lentos e as funções corporais relacionadas com a  atividade física são restauradas. É também no repouso, que o hormônio do  crescimento, fundamental para a renovação das células, é liberado,  favorecendo o desenvolvimento dos músculos e dos ossos e a reparação dos  tecidos danificados. Além disso, o sono profundo é vital para a  memória, a aprendizagem e a recuperação das energias físicas e mentais. A médica Rosa Hasan, coordenadora da  Academia Brasileira de Neurologia, destaca o papel revigorante do sono.  “É importante ter uma boa noite de sono para poder estar bem-disposto e  bem-humorado no dia seguinte.  Quem dorme mal não tem o mesmo desempenho de quem dormiu adequadamente”, afirma.
Quem dorme mal não tem o mesmo desempenho de quem dormiu adequadamente”, afirma. 
 Quem dorme mal não tem o mesmo desempenho de quem dormiu adequadamente”, afirma.
Quem dorme mal não tem o mesmo desempenho de quem dormiu adequadamente”, afirma. “No Brasil, 33% da população sofre com  os distúrbios do sono, ou seja 63 milhões de pessoas. Sabe-se também que  a combinação internet-celular-jogos eletrônicos tem levado muitas  pessoas, em especial os adolescentes, a dormir mais tarde do que  deveriam, prejudicando a recuperação do organismo”, diz o dentista  Fausto Ito, especialista em anatomia aplicada da cabeça pelo Instituto  de Ciências Biomédicas da USP, que atua na área de distúrbios do sono há  13 anos.
Além de se sentir mais irritada, com  problemas de concentração e sonolência, a pessoa que não dorme bem tem  um risco maior de desenvolver doenças como hipertensão, diabetes,  arritmia cardíaca, infarto, derrame e também obesidade, já que dormir  mal eleva a produção de hormônios do estresse, como o cortisol e a  adrenalina, que estão associados diretamente ao aumento de peso. “A  obesidade é um fator de risco para a apneia. Quem sofre deste distúrbio  tem mais facilidade para ganhar peso. Esse é um ciclo perigoso. Isso  também ocorre com a depressão. Ela pode ser causa ou consequência de um  sono de má qualidade”, destaca o especialista em Medicina do Sono,  Marcelo Andrade. “Em homens, as doenças do sono também estão associadas à  disfunção erétil [impotência sexual]. Em crianças, a privação do sono  resulta em atraso no crescimento e comprometimento do desenvolvimento  escolar”, diz.
 Existem  vários distúrbios de sono, mas os mais comuns são o ronco e a apneia,  conforme diz Márcia Pradella-Hallinan, médica do Instituto do Sono de  São Paulo. “Quem ronca faz um esforço enorme para o ar entrar e sair dos  pulmões. Muitas vezes, a pessoa tem que dar um suspiro para conseguir  oxigenar todo corpo e isso gasta muita energia, que faz bastante falta  no dia seguinte”, explica Márcia. No caso da apneia, a pessoa para de  respirar durante o sono e quando se esforça para voltar ao normal, ela  quase acorda. “Isso acontece diversas vezes durante a noite, e cada vez é  um grande esforço. Ao longo dos anos, o organismo vai sofrendo, e a  pessoa fica com mais chance de desenvolver hipertensão”, diz a médica.  Segundo a classificação internacional dos distúrbios do sono, existem  centenas de doenças relacionadas à privação de um bom descanso.
Existem  vários distúrbios de sono, mas os mais comuns são o ronco e a apneia,  conforme diz Márcia Pradella-Hallinan, médica do Instituto do Sono de  São Paulo. “Quem ronca faz um esforço enorme para o ar entrar e sair dos  pulmões. Muitas vezes, a pessoa tem que dar um suspiro para conseguir  oxigenar todo corpo e isso gasta muita energia, que faz bastante falta  no dia seguinte”, explica Márcia. No caso da apneia, a pessoa para de  respirar durante o sono e quando se esforça para voltar ao normal, ela  quase acorda. “Isso acontece diversas vezes durante a noite, e cada vez é  um grande esforço. Ao longo dos anos, o organismo vai sofrendo, e a  pessoa fica com mais chance de desenvolver hipertensão”, diz a médica.  Segundo a classificação internacional dos distúrbios do sono, existem  centenas de doenças relacionadas à privação de um bom descanso.De acordo com especialistas no assunto,  não é difícil perceber se estamos dormindo mal. Basta ficarmos atentos a  alguns sinais. “Acordar com a cama muito bagunçada, sentir cansaço  antes mesmo de levantar, ter sonolência excessiva durante o dia, notar  irritabilidade e dificuldade de concentração são alguns deles”, adverte  Andrade.
O diagnóstico, diz João Fanton Neto,  otorrinolaringologista do Hospital Amaral Carvalho, em Jaú (SP), só pode  ser estabelecido por meio da polissonografia, exame feito em  laboratório com ambiente apropriado ao sono e numa cama confortável.  “Eletrodos ligados ao paciente monitoram cerca de 30 parâmetros do sono,  como atividade cerebral, batimentos cardíacos, atividade muscular,  esforço respiratório e saturação de oxigênio no sangue”, explica. Com  base no resultado, é possível descobrir o tipo de distúrbio e, então,  planejar o tratamento.
“Muitas vezes medicamentos são  necessários, mas a mudança de hábitos é sempre o mais    importante. Não  adianta tomar remédios recomendados pelos médicos e não mudar  comportamentos que prejudicam o sono”, pontua Márcia. Entre as  recomendações para uma boa noite de sono estão deitar-se sempre no mesmo  horário, evitar cafeína e atividade física poucas horas antes de dormir  e não ver TV  no quarto.
Continue lendo: Uma bela adormecida

 
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