terça-feira, 22 de novembro de 2011

Prefeitura de Macapá quer TAC para evitar buracos causados pela Caesa


A Prefeitura de Macapá vai entrar com denúncia esta semana no Ministério Público Estadual contra a Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa), solicitando a assinatura de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) como forma de impedir os transtornos causados por empresas que, a serviço da Caesa, estão destruindo o asfalto nas principais vias da capital.

De acordo com a prefeitura, ao cortar o asfalto para a colocação de tubulação e em seguida recolocá-lo, as empresas a serviço da Caesa não estão fazendo o serviço de forma correta, criando com isso, ondulações, saliências e buracos na massa asfáltica.

“As perfurações são de, no mínimo, um metro de profundidade. Retirar e colocar a terra de volta, sem a compactação adequada e sem molhar e colocar areia, gera problemas. Sem falar que nosso asfalto tem pelo menos dez centímetros de espessura. O que as empresas colocam não chega algumas vezes a um centímetro”, explica o secretário de Obras, Marco Jucá.
   
A reivindicação da Prefeitura se deve ao fato de que até hoje, o governo não ter ajudado em um único quilômetro de asfalto na capital, mas não ter esmero na recuperação dos trechos degradados por obras do Estado. “Pra ser fiel à verdade, o único trecho asfaltado até hoje foi uma rua no Jardim Felicidade, onde mora o pai do governador”, diz o coordenador de comunicação da Prefeitura, Renivaldo Costa.

Ele explica que a Prefeitura está reunindo fotografias, laudos e relatórios dos trechos mais atingidos e entrando até sexta-feira, 25, com a denúncia no Ministério Público. O município espera a assinatura de um TAC para regular os serviços.

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