Moção de apoio à greve dos professores
Nos
últimos quarenta dias os professores e professoras do Estado do Amapá
têm sido exemplos de luta, ao denunciar à sociedade o descaso com que
vêm sendo tratadas as escolas públicas e seus bens humanos e materiais.
Nesse ínterim reivindicam um direito assegurado em Lei, que é o piso
salarial da categoria. Um piso salarial cujo valor ainda é insuficiente
para assegurar um padrão mínimo de qualidade de vida aos profissionais
da educação, e que não serve como estímulo para atrair novas pessoas ao
magistério. Essa política fragiliza a escola pública amapaense. Há um
desmonte da educação pública brasileira desde a educação infantil até a
educação superior, tendo como princípio básico a desvalorização dos
professores e dos seus salários. Não bastasse essa política de
desvalorização, o Governo do Estado do Amapá e seus Secretários de
Estado tentam deslegitimar, criminalizar e jogar a sociedade contra os
professores que ao longo dos anos tem tirado dinheiro do próprio bolso
para manter o mínimo de qualidade em suas aulas.
Nós,
setores da esquerda desse Estado, estamos diariamente na luta e
apoiando irrestritamente a greve dos professores do Estado. Num Estado
com um dos maiores índices de corrupção e onde os corruptos continuam
ocupando cargos importantes, não podemos admitir a criminalização
justamente do movimento dos professoresda justeza da causa, defendemos,
junto com os companheiros da Educação do Estado, que sejam atendidas
todas as suas reivindicações e nehuma medida punitiva ou burguesa seja
apresentada àqueles que são dignos de respeito. Na luta companheir@s da
Educação do Estado do Amapá, todo apoio e de todas as formas!
CSP
CONLUTAS/AP; SINDUFAP; SINSTAUFAP; SINDISAÚDE; SINCOTRAP; DCE/UNIFAP;
MANDATO DO VEREADOR CLECIO VIEIRA; PSTU; CST/PSOL; ANEL; COLETIVO
CONTRAPONTO; COLETIVO VAMOS À LUTA; REGIONAL NORTE II DO ANDES-SN
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